segunda-feira, 16 de julho de 2007

Replicante

Lembro de ter lido na saudosa bizz, numa entrevista de isaac hayes, ele dizendo: "se os mais jovens contiuarem a viver de samplers, e não pegarem em instrumentos, chegará um momento em que eles samplearam os samplers dos samplers. Bom, fato. E é fato também que se não são samplers, os mais jovens agora repaginam o modelo anterior.

Não que isso seja novidade na cultura popular, ou até mesmo na arte, para isso se tem um nome; influência. Mas a música pop, principalmente o rock, está chegando num nível de autoparódia com os tempos de internet que beira o ridículo, veja os exemplos novos do beattalica e Lez Zeppelin.














(Lez Zeppelin)


O cinema, coitado, também respira com a ajuda de aparelhos; a indústria hollywoodiana se embrenhou tanto no consumismo barato, que por falta de roteiristas voltados ao gênero pipoca estão vivendo de recauchutagens de filmes antigos, personagens de hq's e desenhos animados antigos. Os bons roteiristas/diretores (coloco aqui spike jonze, michael gondry, etc), se tornaram alternativos demais (isso não os desmerece, claro) para a indústria.



Bom os tempos de De Volta para o Futuro, E.T., Curtindo a Vida Adoidado, Clube dos 5, Indiana Jones. A sessão da tarde hoje vive de cachorros falantes e a pior comédia romântica possível. E lá vem Indiana Jones 4 de bengala.


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