quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

He was the young american


Alice Cooper e seu Freak Show.
Tento pensar em algo mais americano que Alice Cooper.
Talvez apenas Frank Sinatra, Elvis e Iggy Pop sejam equivalentes a Alice.
Frank já interpretou Alice. (só cantando, claro)
Iggy era amigo.
Elvis estava louco de bola e atirando em tv's.

Nada europeu poderia soar como Alice Cooper.
Bowie? Teatral demais, do ponto de vista cênico mesmo, não falso.
Alice é arrogante.
Bowie tao cênico quanto cínico.
Nada brasileiro poderia soar como Alice Cooper.
Secos & Molhados? Tropicalista demais, é possível notar uma postura política mesmo ali.
Alice é fanfarrão, usa um nome feminino por escárnio.
Ney é gay, e isso era bem sério na época.



Uma discussão forte, na época. E besta.
As máscaras.
Os Secos & Molhados sempre insistiram que eles inventaram de usar antes do Kiss.
Bom, Alice veio antes.
E bem antes deles vieram as máscaras indígenas.
Ou seja, a questão de qual tribo iniciou o baile de carnaval é tolice.
Isso é bem antigo.
Arte contemporânea?
Não, não é do tempo dele.
Logo não é contemporânea.
A população 'normal' captou bem até o Impressionismo.
Mais que isso em arte?
Vem o balançar da cauda do macaco, pouca aceitação.




Pecuaristas entendem por rock Creedence e Queen.
Hum, RPM.
Mas gostam mesmo é de brega.
E querem que todo mundo goste.
Até pregam que é chique de uns tempos pra cá.
Como se isso importasse.
Importou para jogadores de futebol.
Outro tipo beeem moderninho.
Bom, eles tem video-game de última geração.
E jogam com personagens que são eles mesmos.
Nada abstrato.
Bem impressionista.

Alice curtiu um tempo.
Quando ouvi pela primeira vez "School's Out", me senti como a parte em que o garoto Crowe coloca o Who pra tocar no quarto escuro, em "Almost Famous".
Ainda era moleque.
Que discão!
Ouvi o Lado A até quase furar.

Aí depois tia Alice ficou brega.
E quem não era?
E quem não é?
Ou você acha aquele quadro mal pintado de Villa Rica na parede da sua sala o máximo?
É só nostalgia campestre.

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