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Já expus ou não muitas teorias falíveis neste blog.
Mas a que mais aprecio é a da Hecatombe Cultural.
Vou tentar explicar.
Nem vai ser tão difícil essa, acho.
E nem é tão falível também.
(E já veio demarcada em alguns posts anteriores)
Acredito que cultura, de massa ou não, se espalha como uma bomba atômica.
Simples assim.
Você tem o epicentro.
Vamos pensar numa garagem.
Ou um atelier.
Etc.
Daí, o sujeito cria sua música.
Ou arte de outras formas.
"Eu persigo o meu destino
Meu futuro do inseguro"
Ele então sai do centro de criação da"obra".
(pode ser em qualquer sentido o termo)
Em pubs, galerias, palcos ou salas de exibição ele apresenta sua contribuição à escala evolutiva humana.
Daí ele sugere aos seus pares suas idéias.
Que poderão ser deglutidas.
E mastigadas.
"Uma casa é tão fria
apenas, apenas uma moradia"
A obra difunde-se entre seus comuns.
E tende a espalhar-se.
Com o passar dos anos, pode até influenciar novelas.
Exemplo: (apenas um artifício, não é seguro de estar acontecendo neste exato momento)
Hoje podemos ouvir a música realmente nova em garagens.
Depois, ela estará nos pubs.
Será comprada pela classe "antenada".
Abastada em sua maioria.
E óbvio, moradora da parte central da cidade.
Com certo esforço, seres moradores das redondezas passam a consumir essa música.
Como a coisa vai tomando proporções, em cerca de 10, 15 anos assola os subúrbios.
Com o passar de mais ou menos 30 anos, é festa do interior.
Exemplos físicos?
- camisas de Iron Maiden e Nirvana nos subúrbios.
- quermesses interioranas ao som do Queen.
Como toda regra, a exceção:
Com a internet, esforçados seres fora do alvo nuclear podem sentir os efeitos bem antes.
"Um sorriso não é um riso,
um sorriso não é preciso"
Mas eles provavelmente não conseguirão progredir tal explosão, por razão de que a maioria vai para onde a onda aponta.
É preciso misturar pra receita não desandar.
Meu Deus.
Daqui a pouco estou fazendo concurso pra professor...
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terça-feira, 24 de março de 2009
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